Colección: La Educación
Número: (117) I
Año: 1994
RESUMO
Embora seja um dos países mais ricos da América Latina, o Brasil mantém-se atrás
de seus vizinhos na maioria dos indicadores de desenvolvimento educacional.
Neste relatório, argumentamos que a principal razão do relativo atraso do Brasil
é o resultado da importância de interesses privados nos objetivos públicos,
relativos à formulação e implementação de políticas educacionais. Na primeira parte discutimos três casos em que os recursos públicos são alocados para benefício de certos distritos eleitorais: as diversas práticas incluídas na classificação de clientelismo; a disposição de subsídios públicos para escolas particulares assim como também a regulamentação das mensalidades das escolas públicas; e o apoio do ensino superior gratuito em universidades públicas.
Na segunda parte, alegamos que o conflito político no sistema educacional concentra-se não na definição dos objetivos da política mas no controle dos instrumentos da política. Discutimos as três questões principais da política das escolas brasileiras: a distribuição de recursos e responsabilidades entre as autoridades centrais e locais; o papel das escolas particulares; e a redução de desigualdades na realização de objetivos educacionais, especialmente entre as regiões de todo o país.
Na parte final discutimos alterações recentes constitucionais e administrativas as quais pelo menos podem possibilitar a melhoria do sistema educacional. Entre as mais importantes, destacamos a emergência de novas organizações e de práticas administrativas em nível estadual e municipal e o estabelecimento do direito à educação, sujeito a processo judicial, na constituição de 1988.
[INDEX]
[SUMMARY]
[BACKGROUND
AND CONCEPTUAL FRAMEWORK] [TABLE
1] [PUBLIC
PURPOSE AND PRIVATE INTERESTS] [TABLE
2] [TABLE
3] [POLICY
OBJECTIVES AND POLICY INSTRUMENTS] [TABLE
4] [TABLE
5] [CURRENT
TRENDS] [RESUMEN]
[RÉSUMÉ]
[RESUMO] [NOTES]
[REFERENCES]